Compaixão Própria
Esse texto li há algum tempo e ajudou bastante, sabe? Principalmente, quando estamos inseguras com relação a nós mesmas, quando parece faltar um norte, uma decisão que não é tomada e a lista continua... Por ter me ajudado, estou compartilhando com todas as mulheres hoje, na esperança de que ajude quem precisa, por exemplo com o exercício no final do artigo, ou que dê ideias as que não precisam.
Compaixão por você
Toda cura emocional inicia-se pela compaixão de si mesmo. Sem isso nada funciona. Somos assolados por conceitos, dogmas, regras que só trazem dor e julgamento. Já viemos “enguiçados” de fábrica e estamos aqui para um “recall” constante. Deus, na verdade, já nos perdoou, antes mesmos de nascermos.
Quem não perdoou fomos nós mesmos. Durante a vida caímos na cilada da busca do amor, da aprovação e do sucesso, dependendo do sistema e dos valores de inclusão onde se vive. Esquecemos que somos espíritos momentaneamente encarnados, não o contrário. Somos deuses se manifestando num corpo, por um determinado tempo, para crescer, experenciar, aprender. Culpa, autoflagelo, autocomiseração não servem pra nada, apenas para tirar você do foco. Somos uma coletânea de tentativas, acertos e erros, não pra fora e sim pra dentro. Deve-se sempre se perguntar se aquela escolha foi boa pra você e se não foi, ter a tranquilidade de refazer ou descartar. Julgar-se como alguém que errou ou que acertou é sentar-se no banco dos réus de um tribunal que está nas mesmas condições que você. Ninguém no planeta Terra tem esse direito. Julgar o outro tira-nos a chance suprema de integrar os nossos cantinhos obscuros que só vemos através de provocações externas, pois ninguém tem olhos virados para dentro. Situações, pessoas, estão constantemente nos revelando quem somos e como estamos naquele momento. Quanto mais acolhemos todas as nossas partes, mais inteiros ficamos e saímos da dualidade.
O planeta está condicionado a esse holograma dual que é o bom x mal e tentamos escolher o lado bom para sermos amados, aprovados e termos sucesso. Mais não somos totalmente bons como também não somos totalmente maus. Essa busca do modelo ideal para inclusão social nos afasta de nossa verdadeira missão que é se autoconhecer e melhorar o nosso “jeitão de ser”. Não para aprovação externa, mas para uma convivência agradável conosco. Os sistemas políticos, sociais, econômicos e religiosos vigentes não nos ensinam a nos amar, nos aprovar e olhar pra dentro com a certeza que desenvolveremos o nosso talento natural, assim obtendo sucesso no que nos envolvermos.
Se todos fizerem isso ao invés de apontar o dedo acusatório para fora, aí teremos uma real mudança de vida nesse lindo planeta azul. Lembrem-se “a Verdade liberta e o Amor transmuta.”
Artigo escrito por Vera Ghimel – veraghimel@oi.com.br
Publicado no site: https://www.portalangels.com/artigos/espiritualidade/compaixao-por-voce.html